[...]
Quando eu
li na tela do meu celular que nós deveríamos ‘dar um tempo’ porque as brigas
eram excessivas, senti como parte de meu mundo estivesse acabado.
O meu
coração batia acelerado e descompassado, abrindo todas as feridas recém-fechadas.
“Chorei por dias e semanas”
Tudo me
recordava você. O ar que eu respirava, a organização do meu quarto, minhas
roupas. A minha vida naqueles meses havia se reduzido a você. Como iria viver sem aqueles olhos verdes? Sem
os abraços, sem as palavras. Você havia se tornado meu guia.
“Eu estava completamente sozinha”
Passei um
dia todo debaixo das cobertas chorando. A rotina era simples: acordar, chorar,
comer, chorar, dormir, chorar, almoçar, chorar, dormir, chorar, comer, dormir,
jantar, chorar, tomar banho, chorar, deitar e chorar até cair no sono. Era
difícil aceitar a mais pura verdade:
“Estava apenas com meus olhos pretos”
Quando se
reaproximou, toda a esperança que estava guardada no peito voltou a comandar
meu coração. E quando você foi novamente, foi como se eu tivesse entrado naquele
mesmo carro que um dia vez meu coração disparar ao te ver.
“Só não sabia qual era o destino”
Os olhos
verdes nunca mais pousariam nos meus olhos pretos. Não sentiram o calor, o frio
na barriga, mas também, não brigariam por qualquer coisa e não se
transformariam em fogo.
“Ay amor,
fue una tortura perderte...”
[...]
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