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domingo, 1 de agosto de 2010

Sofia, doce Sofia.

Sofia era uma garota complicada, devido as suas transformações de menina para mulher. São milhões de sentimentos novos e decepções. Os medos tomam conta dela. E o pior sempre acaba por acontecer, o medo de arriscar, toma conta de tudo seu corpo.
As pessoas começam a não serem confiáveis, já que elas, só buscam seu interesse. E o que os outros sentem não é importante. O mundo se torna mais uma vez, algo perfeitamente egoísta e solitário.
Pessoas como ela acabam sempre assim, solitárias. Mas não por ela ser egoísta, mas sim, por ter uma opinião forte e querer mudar.
Mudar não é sempre visto em suas melhores definições. Ficar na mesma condição que se encontra é o que as pessoas fazem a todo o momento.
E nessa fase também, que o coração começa despertar não mais para paixões adolescentes, tem outro propósito na vida: encontrar o verdadeiro amor. E o mais incrível, você já pode ter passado por ele. Ele pode ser aquele cara que você esnobou no bar, pela sua aparência física. Ou aquele do seu cursinho de inglês que era nerd demais. Ou aquele magricelo que hoje você percebe que fez os seus dias serem melhores. Ou também aquele seu amigo que sempre foi seu ombro amigo.
Mas qual deles seria o melhor? Meu amor, nenhum. Eles apenas completam o que falta em você em determinado momento.
Eu costumo pensar que ela, nunca vai achar alguém que compreenda tudo que ocorre. Ela é alguém que tem uma opinião forte e o mais importante detesta perder, portanto nunca dá o braço a torcer. Pode até dar, mas, entretanto, já é tarde.
Sempre lhe falaram que nunca é tarde demais para as coisas. Mas hoje eu tenho certeza que ela descobriu que tudo possui um prazo de validade. Até mesmo o amor. Ou melhor, principalmente o amor.
Será que é a influência do mundo capitalista que vivemos? Não deu certo? TROCA. É tão simples. Mas eu acho que ela nasceu em uma época errada. Não deu certo? TENTA DE NOVO. Porém esse “de novo”, machuca.
Infelizmente não é um machucado como aquele que fazemos quando caímos de bicicleta. Não é aquela ferida que abre e depois se fecha e não torna a abrir. É uma dor que tem o sangue, passando sempre por ali. A cada pequena ponta de esperança, ela absorve tudo e quando não dá certo, ela inicia seu processo de dor; aquela dor aguda, que dói no fundo da alma.
E é nesse misto de confusões que ela tem que tomar as mais profundas decisões e hoje ela se sente sozinha, perdida na escuridão.

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