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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Encontros

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Eu me sinto perdida. É como se eu não pertencesse a esse mundo. São poucas as pessoas que buscam o mesmo objetivo que o meu e ainda assim elas são diferentes. Para começar, não vemos beleza nas mesmas coisas, não gostamos das mesmas músicas, não nos encantamos pelo mesmo tipo de cara. Só há uma coisa que nos faça ser iguais: escrever.
Um verbo dotado de tanto poder....
Alguns não entendem a força dele, não sabem qual a magia que existe em sentar à frente de um computador com uma página em branco e deixar as palavras tomarem conta do seu ser, ou de deixar o mesmo sentimento inundar  uma folha de papel.
Escrever não é simplesmente pensar uma história bonita e num final feliz ou num final trágico ou em sofrimento. (Minha corrente favorita sempre foi o realismo. Por mais duro que ele sendo talvez o único que retrate fielmente o que se deve escrever. Talvez não escreva tanto na linha dele, mas eu gosto da maneira como tudo é exposto.) Se você não sentir a mesma emoção que seu personagem sente, desista, a sua história está um lixo.
A mágica das palavras está nelas darem  vida a um pensamento, a uma palavra, a uma letra. Talvez agora você entenda porque há tantos Best Sellers, eles mostram o que as pessoas querem ler. Já outros, os meus preferidos, mostram o que você devia saber.
Outra regra fundamental a um escritor ou a uma mero aspirante é sempre ler. Não se trata de plágio, meu filho. Se trata de apoderar de discursos alheios. Um dito jamais dito, sabe? É lá que surge a sua inspiração ou a sua vontade de escrever.  Inspiração é complicado. Normalmente as pessoas conseguem escrever apenas quando estão sofrendo das dores mais profundas. Era assim comigo, incrivelmente houve uma modificação nesse estilo de escrever. A alegria tomou conta de mim e deu a luz a quatro belos capítulos (a alegria só fora constante durante o seu nascimento).
Não costumo gostar daquilo que escrevo e nem quero me acostumar, continuo achando tudo um grande lixo. Só crio uma afetividade a eles quando estão nascendo e depois os deixo livres para o mundo e para despertarem nos leitores o mesmo sentimento que despertaram em mim algo escrevê-los.
Escrever é só a busca de um mundo que eu não vivo, mas almejo viver. É a busca por aquilo que não está no meu dia a dia, que só é encontrado ao virar páginas ou ao digitar palavras (transformar delírios em realidade).

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