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- Bom dia! - entrei com o café da manhã.
- Bom dia, meu amor. - deu-me um selinho, pegou a bandeja e pôs do lado da cama e me puxou para mais perto dele. - Cada dia que passa você fica mais linda, mesmo quando acaba de acordar.
- Eu devo estar horrível. - E devia estar mesmo! Não quero nem imaginar como meu cabelo estava e nem o meu rosto.
- Linda! Você é incrivelmente linda! - ficou me beijando até que cairmos da cama.
- Você ainda me mata! - ri - Olha o tombo que nós levamos - eu havia caído em cima dele - Você também é lindo e cada dia fica mais lindo. - e cada dia mais mulheres viraram o pescoço para te olhar.
Não eu não era ciumenta, mas tem mulher que abusa. E concordo não tem como passar por ele e não olhar. Já reparou nos olhos dele? E na maneira como o cabelo dele fica? Já viu o sorriso dele? É de parar o trânsito.
De repente o telefone tocou.
- Alô? Sim, é da casa dela. Claro, pode deixar. Estamos indo para aí. - O sorriso dele havia sumido.
- O que foi amor? - eu estava saindo do banho - Quem era ao telefone?
- Amor... - ele veio em minha direção - o Luciano está no hospital e queria muito te ver.
- O que aconteceu com ele? - eu precisava sentar meu mundo estava rodando - Eu preciso sentar Matt...
- Foi internado as pressas. Vamos, eu te levo lá. - me ajudando a sentar - Vou só tomar um banho. Amor, você está bem?
- Estou, meu bem. É que a noticia me pegou de jeito. Vou me trocar.
O que ele tinha para estar no hospital? Excesso de ruindade e crueldade? Se isso matasse, ele já estaria morto. Ele sempre teve uma saúde de ferro o que aconteceu com ele? Será que ele tinha algo e nunca me contou...
- Quarto 132, Senhora.
- Senhorita. Obrigada - o Matt estava apertando muito forte a minha mão. Ele estava com medo. - Matt - eu disse no elevador - Eu te amo, entenda isso.
- Eu sei... - não, você ainda dúvida... - Quer que eu entre com você?
- Claro! - eu preferia ir sozinha. Eu não sei como o Luciano está, mas é melhor o Matt junto de mim.
- Laura! - disse com uma voz sofrida - Que bom que você veio!
- É... eu estou aqui e o Matt também. - Matt se sentou no sofazinho que ali havia eu fui para perto da cama. - Então, o que você andou aprontando?
- Oi Matt! - então se dirigiu a mim - Eu não ando me alimentando bem, perdi a vontade de viver. Caí numa depressão profunda. - um gelo subiu em mim. Eu teria algo haver com essa depressão?
- Depressão? Como isso foi acontecer?
- Eu perdi meu emprego, minha casa e a mulher que eu amava. - olhou para o Matt - ela está com um cara de sorte agora.
- Oh entendo. Precisa da ajuda, digo financeira? - Matt parecia estar absorvido em seus pensamentos.
- Não, meus pais estão me ajudando, mas foi bom te ver, já ajudou. E ver você feliz, melhor ainda.
- Fico feliz, acho que já está na hora de irmos. Melhoras - Dei um leve beijo em seu rosto.
- Até mais - disse Matt pegando em minhas mãos.
- Tchau - eu guardei aquela alegria que o Luciano havia mostrado ali.
- O que você ficou pensando enquanto estávamos lá no hospital? - estava escolhendo qual vestido usar, iríamos sair para jantar.
- Todo o sofrimento que ele te causou. Lembrei de quando você me ligava chorando... e ele está pagando por isso. - escolheu um vestido e me entregou - Esse é meu preferido.
- Eu não sei o que eu faria sem você. - abracei-o forte - Cada um colhe o que plantou.
Duas semanas depois o Luciano morreu. Vitima de infecção hospitalar. Preferi não ir ao enterro dele, eu queria guardar uma imagem feliz. Sei que do jeito dele, ele me pediu desculpas pelo o que fez, no entanto certas magoas demoram a passar.
Seis meses depois o Matt resolveu me pedir em casamento. Eu aceitei, entretanto ainda havia um dúvida dentro de mim. Será que o Matt acreditava mesmo que eu o amava? Ou ainda restava alguma duvida?
- Amor... precisamos conversar - entrei na cozinha - hmm que cheiro bom. Você me conquistou pelo estômago.
- Eu sei - beijou-me - Sobre o que é a nossa conversa? - Sentei na pia, assim fiquei de frente para ele.
- Você me ama, certo? Muito, eu sei! Mas ainda resta alguma dúvida de que eu amo você? Você tem medo que eu te troque por outra pessoa? O que eu posso fazer para mostrar o quanto eu te amo? - ele estava mais perto de mim.
- Você já me deu as maiores provas. Eu sei que você me ama por isso te pedi em casamento. Já havia pensado isso anos antes, mas só agora tive certeza.
- Então, nosso casamento será lindo! - ele me pegou no colo e levou até nosso quarto.
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