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- Alô?
- Laura?
- Sim, é ela. Quem é?
- Aquele que você não pode esquecer.
- O que você quer Luciano?
- Saber como você está! Acabei de chegar de viagem.
- Eu estou bem e bem ocupada. Nos falamos em outro momento. - desliguei
O paraíso tinha acabado agora o inferno estava por vir. Ele, Luciano, fora um dos meus primeiros amores. Eu não tinha controle pelo o que eu havia sentido por ele. Ele exercia um grande fascínio em mim. Mas tudo isso havia se acabado a partir do momento que eu realmente entreguei meu coração ao Matt. Havia terminado para mim, não para o Luciano. Se eu não sei perder, você ainda não viu do que ele é capaz.
- Parece distraída, amor.
- Precisamos conversar Matt.
Podia ver o frio passando pelo corpo dele. Aquele sorriso que eu tanto gosto havia sumido dando lugar a um lábio serrado.
- Sobre o quê? - ele se aproximou e me abraçou forte.
- O Luciano me ligou. Ele está de volta.
- Ele não vai te deixar em paz. Ele já sabe de nós?
- Creio que sim. Mas o problema é dele se ele não quer me deixar em paz. Eu amo você agora Matt, só você. Esse telefonema foi indiferente... - e realmente fora, eu não sentia mais nada pelo Luciano, porém tinha medo do que ele poderia fazer com o Matt.
- Podíamos viajar... por uns dias. - o Matt faria de tudo para não deixar o Luciano perto de mim. Ele não tinha absoluta certeza do que eu sentia por ele. Estamos oficialmente namorando há apenas seis meses.
- Meu trabalho amor... não posso simplesmente deixá-lo.
- Tudo bem, mas pelo menos um final de semana longe de tudo isso. Só eu e você...
- Claro. Sempre será eu e você... - aproximei-me lentamente para beijar aqueles lábios que tentam me fascinavam
- Você é tudo aquilo que eu preciso - falou entre os beijos.
- Eu sei Matt! - rindo entre os beijos que ele me dava e cada vez mais se tornavam intensos.
- Você e o Matt vão casar quando?
- Sofia, não começa! Estamos nos amando primeiro, pensaremos nisso muito mais para frente.
- Mas eu quero ser a madrinha e você sabe eu vou morrer logo. - ela sempre me dizia que queria morrer cedo, pois queria morrer bonita.
- Antes, você vai ter que esperar meu casamento. Não se atreva a morrer antes! - e continuamos a conversar e rir.
- Seu sorriso está cada vez mais encantador...
- Pena que não possa dizer o mesmo, Luciano. O que faz por aqui?
- É seu babaca, está atrapalhando uma conversa muito importante...
- Posso saber qual? - olhou profundamente em meus olhos.
- Quando a Laura vai casar. Espero que logo, pois serei a madrinha.
- Podemos marcar a data agora se você quiser... baby. - eu odiava esse ego gigante que ele tinha.
- Com você, ficaria mais fácil marcar a data do seu velório. E nos dê licença, temos mais o que fazer.
- Você se tornou agressiva demais.
- Não, você que quer estar presente na minha vida e você não faz parte dela.
- Você o ama? Realmente?- ele ficou sério ao dizer essas palavras.
- Sim. Ele é o homem com que eu me casaria.
- Eu nunca fui esse homem? - disse pegando em minha mão
- Não... - soltei a minha mão - Você foi uma ilusão.
- O Matt não pode te fazer feliz - percebi que tinha tocado no ponto fraco dele - Eu que posso te dar tudo que você sempre quis.
- Não estar comigo quando eu preciso? É isso que você tem para me oferecer? - já estamos de pé, mas nossas vozes não haviam aumentado.
- Eu posso te dar todo o prazer que você quer. Eu sei te fazer feliz!
Nesse momento pareceu tudo acontecer em câmera lenta. Só eu parecia não estar agindo assim. Ele tentou me beijar, mas antes que seus lábios frios pudesse encostar nos meus, a minha mão quente já havia lhe dado um tapa.
- Acabou. Não foi isso que você me disse uma vez? Agora eu te digo: ACABOU. - deixei-o ali, absorvendo os sentimentos dele, uma leve chuva que caía.
- Achei que você beijá-lo.
- Eu não o amo, não teria motivos para tocar aquelas lábios novamente.
- Você realmente ama o Matt - disse Sofia me abraçando.
Tive uma surpresa ao abrir a porta da minha casa, Matt estava me esperando com um jantar para dois.
- Você veio... - abraçou-me forte - pensei que não fosse voltar.
- Amor - disse dando uma selinho - Por que não voltaria para a minha casa?
- Não voltaria essa noite. Venha quero te mostrar uma coisa - pegou em minhas mãos e levou até o escritório onde estava o seu notebook.
Na tela havia um e-mail para Matt:
"Olá Matt! Espero que tenha aproveitado os momentos que pode desfrutar com a minha doce Laura. Estou de volta e ela vai correr para os meus braços como ela sempre fez. Talvez hoje ela não durma na casa dela.
Abraços, Luciano."
- Um tapa foi pouco!
- Você deu um tapa nele? - pegou nos meus braços - Está ficando forte - disse rindo.
- É! Você me deu todas as forças... e você pensou que eu não voltaria? - disse fazendo biquinho.
- Eu fui seu amigo, você era louca por ele...e... - não deixei ele falar. Apenas demonstrei o quanto o amo.
noooossa, que FDP esse luciano!!!! merecia um soco, dói mais auhauhuu
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