Aquela garotinha meiga que amavam sem ter um porque, um pra que, agora não sabe o que realmente é a felicidade. Será que foram as ilusões do mundo que fizeram ela se sentir assim? Foi saber que nem sempre quando se ama é correspondida? E que existem pessoas que amam só por interesse e te jogam no lixo como um bola de papel.
Eu queria tanto voltar a ser aquela garotinha que acreditava em coelho da páscoa e Papai Noel! Acreditava também em bruxa e príncipe encantado. Escrevia o nome do amado ao lado do seu e ficava imaginando qual era o gosto de um beijo, a intensidade de um abraço apaixonado, a dor da distância de quem se gosta.
Hoje, ela sabe a dor de amar e não sentir o mesmo da pessoa, de fazer castelos com a base da areia e sentir um vento fraco os derrubá-los.
Eu sinto falta de fazer bola de sabão, de sentir a brisa bater no rosto ao correr, de rir de algo que é bem bobo. Mas sinto mais falta ainda, de fazer planos que parecem realmente perfeitos. E não ficar pensando que eles não são possíveis.
Sinto falta de dormir tranquilo e não se preocupar com o dia de amanhã e as milhões de tarefas que tem que realizar.
Sinto falta das briguinhas de colégio, que hoje são brigas que carregam muito mais que uma simples discussão.
Sinto falta de poder gostar de algo e não se criticada. Hoje não se pode ser assim, todos tem uma opinião formada e o que você gosta ou pensa não for igual o pensamento deles... infelizmente, não será fácil assim dizer o que quer dizer.
Sinto falta de quando eu não sabia como as pessoas eram e pensavam que ser adulto era um máximo.
Hoje eu só quero voltar a ser criança e ver o mundo com aqueles olhos que diziam que tudo valia a pena, mesmo que não final não trouxesse bons resultados.
O que me resta é continuar olhando o mundo como sempre olhei, e não deixar meus sonhos caírem na dura realidade de viver nesse mundo maluco, que não é beleza.
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